Ricardo Luiz Homen (Belo Horizonte MG 1961). Pintor, desenhista. Já participa de exposições coletivas quando frequenta, em 1984, o curso de artes plásticas na Escola Guignard. Apresenta suas obras em exposições coletivas em diversas cidades – São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Belém e Salvador. Em sua trajetória, destacam-se a participação no Panorama do Desenho Atual, em 1990, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM/SP, e três exposições individuais no Centro Cultural São Paulo – CCSP, em 1990, 1997 e 2003. Em Belo Horizonte, apresenta obras suas na mostra BR/80 Pintura Brasil Década 80, no Instituto Itaú Cultural, em 1991. Expõe no Museu de Arte da Pampulha – MAP, em 1990, na coletiva Poética do Acaso, e em 2004, na mostra Obra Colecionada: 1943-2003. Sua primeira mostra individual é de 1989, na Galeria Macunaíma – Funarte, Rio de Janeiro. Desde então, expõe individualmente em inúmeras ocasiões.
As construções de papel que Ricardo Homen realiza entre o fim da década de 1980 e o início dos anos 1990 reforçam uma tendência bastante praticada no período, o interesse pela questão da materialidade. Como aponta o crítico Márcio Sampaio, depois de experiências com o papel dobrado e colado, reforçando uma trama ou grade que impunha um programa à matéria e à cor, Homen passa a produzir sobre extensos suportes de papel séries de colunas torcidas que se aproximam de um barroco denso. Seus quadros, iluminados por fragmentos de papel de seda e cores incomuns, constroem o espaço em camadas superpostas que se acumulam, se destroem e se reconstroem, até o momento em que matéria e imagem encontram um ponto de equilíbrio.
A partir de meados da década de 1990, Homen produz objetos lançando mão de outra gama de materiais, como tripa animal e fibra de vidro. Em 2002, participa de mostra coletiva em homenagem a Amilcar de Castro, com trabalhos feitos com pigmento e nanquim, sobre os quais a pesquisadora Taísa Helena Palhares comenta: “Analisando-os, temos a impressão de que os limites razoavelmente determinados entre as massas contrastantes estão sob contínua pressão. A natureza convulsiva dessas cores quentes não para de vibrar; infiltra-se na massa escura abrindo fendas que transportam energia para esses campos monótonos, como na intenção de retirá-los de sua horizontalidade pesada. Porém, estes últimos não cedem facilmente; sua viscosidade apresenta certo estorvo que retém por um momento a total infiltração da luz”.
19º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte
11.12.1987
44º Salão Paranaense
19.12.1987
10º Salão Nacional de Artes Plásticas
25.03.1988
6º Salão Paulista de Arte Contemporânea
07.07.1988
20º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte
12.12.1988
1º Salão Baiano de Artes Plásticas
21.12.1988
8ª Mostra do Desenho Brasileiro
23.06.1989
Novos Valores da Arte Latino-Americana/Brasil
08.08.1989
11º Salão Nacional de Artes Plásticas
08.11.1989
21º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte
12.12.1989
7º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1989
21º Panorama de Arte Atual Brasileira
25.11.1990
Construção Selvagem
28.11.1990
Construção Selvagem
14.01.1991
BR/80: pintura Brasil década 80
16.05.1991
Coletiva no Galpão EMBRA
03.12.1991
Junia Penna, Fabiola Moulin, Mabe Bethônico, Marconi Drummond Lage, Nydia Negromonte, Ricardo Homem, Roberto Bethônico, Solange Pessoa, Iole de Freitas
1991
Ícones da Utopia
10.04.1992
Guignard: 50 anos de uma escola de arte
12.1994
América
1994
América
1994
A Identidade Virtual
1994
Chão e Parede
1994
Prospecções: arte nos anos 80 e 90
21.08.1997
Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas
1997
Tangenciando Amilcar
01.2002
Ricardo Homen
20.09.2002
Artistas Mineiros
26.03.2003
Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003
22.08.2004
Geometrias Impuras
15.12.2006
Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira
2006
Geometria Impura
17.03.2009
Artur Pereira: esculturas
31.03.2010
Artur Pereira: esculturas
09.07.2010
Geometria Impura
11.12.2010
Campo Branco
02.03.2012
Individual de Ricardo Homen
14.11.2012
Acervo Aberto
02.05.2013
Síntese Dinâmica
04.12.2017